Elas são o meu maior refúgio nessa vida até aqui. É através delas que escrevo e exponho aquilo que penso e sinto sobre tudo. Elas são metade de mim, metade do que sinto, metade do que vivo, metade do que sou.
È através delas que me perco, que me encontro, que me desconheço, e até mesmo me conheço. É através delas que preencho qualquer espaço de solidão, qualquer saudade que bate no peito, qualquer tristeza que invade, qualquer sentimento de verdade, e não imponho limites para escrevê-las, pois tudo vale quando elas vem de dentro, do que se cala, do sensível, do invisível, do que move e comove...
Por vezes parecem tortas, meio sem nexo, sem consoantes ou encontro vocálico; ou até mesmo aquela que ainda não existia no meu vocabulário... Não importa como elas são e como aparecem, o que importa é que elas são verdadeiras e possuem um grande significado pra mim. Todas possuem sentido, objetivo, e uma boa razão para serem escritas.
Pra mim, são alimentos da alma, do coração, dos sentimentos, da mente, do irreal, do intangível, do necessário. Uma boa dose de palavras bem digeridas, é como calmante, conhecimento límpido, algo sereno, puro, simples, ou até mesmo uma dose homeopática, sobrenatural, que nos recupera e traz de volta a vitalidade. E não importa quantas sejam, uma, duas ou três doses delas, elas sempre me compõem e recompõem de novo, sem qualquer ressaca de tristeza, ou qualquer sentimento sufocado.
De fato elas são como uma parte de mim que não pode faltar, uma parte do ar que eu preciso pra respirar, um pouco da vida que eu preciso viver e um pouco do amor que eu preciso sentir. Elas são como sentimentos vivos, que me fazem escrever assim, mostrando uma parte de mim, sem roteiro, sem avisar, sem hora, dia e nem lugar...
Sem cerimônias, totalmente natural...
Por: Léo Freitas.
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