Hoje eu te encontrei sem
querer numa música que tocou no rádio...
Encontrei-te em cada verso e
refrão da canção...
Hoje te encontrei em todas as
cartas que fiz pra você, mas que nunca consegui entregar... Cada parágrafo,
ponto e vírgula, têm um sentido, e todos eles escrevem a história no qual
deveríamos ter sido felizes...
Triste fim, história sem final
feliz...
Hoje vivo sem ti, e com a certeza de que nunca
mais nos veremos outra vez...
O tempo tem passado, mas as
lembranças continuam aqui. Ver as fotos que tiramos, e perceber que elas foram
substituídas pelas que você tirou com ele. Perceber que as coisas mudaram, e
que o seu "eu te amo" agora é pra ele.
Sinto que falta algo aqui
dentro, eu me sinto vazio.
Sorrir se tornou complicado,
uma coisa forçada. As músicas me lembram nós dois, aí eu vejo que não existem
mais "nós". Negar que o motivo da minha tristeza é você não adianta
mais, todos já perceberam. As lágrimas saem por vontade própria no silêncio da
noite ao perceber que não vai mais chegar mensagens. Pra todo canto que eu olho,
as lembranças vem me perturbar, me recordar os momentos que eu passei do seu
lado. Do abraço que fazia eu me sentir a melhor pessoa do mundo. Agora, é a
solidão que me abraça, esfregando na minha cara que nada mais é como já foi e
nem vai voltar a ser.
O céu azul que antes me fazia
feliz ao lembrar você, hoje está nublado. Eu não tenho mais sonhado, já faz
muito tempo, desde que você se foi.
Antes, eu sonhava todo dia com
você, e sinto falta disso.
Eu sinto falta de tudo que já foi.
Ultimamente tenho odiado as
noites e as madrugadas, pois nelas o meu encontro com a solidão é inevitável.
Elas me fazem pensar em você e sentir a sua falta, o que não me deixa nada bem.
É um encontro de sentimentos, um turbilhão de sensações, e me sinto fraco por
me ver tão sensível, por me ver chorar e não conseguir evitar tudo isso...
Odeio também a droga do meu
celular, que insiste em me fazer pensar que a qualquer momento ele vai vibrar e
me mostrar que chegou uma mensagem sua... Passo horas olhando pra ele e nada.
Não existem mais motivos pra você me procurar.
São nessas horas que a solidão e a saudade invadem meu coração querendo dilacerá-lo, deixando-o em retalhos... E isso dói... Dói muito!
São nessas horas que a solidão e a saudade invadem meu coração querendo dilacerá-lo, deixando-o em retalhos... E isso dói... Dói muito!
Queria poder esquecer você
logo, pra não sentir mais isso, pra não sentir mais medo, pra esquecer que
existe em meu peito um amor que acabou, que pulsa por amar você, mesmo sabendo
que você me deixou, que está em braços de outro.
Preciso de uma lavagem cerebral pra poder arrancá-la da minha cabeça, e de um novo coração para não amá-la mais...
Preciso de uma lavagem cerebral pra poder arrancá-la da minha cabeça, e de um novo coração para não amá-la mais...
Ontem, eu me afastei de tudo, fiquei ouvindo música. Pra
ser mais exato, as que ma fazem lembrar você, as nossas músicas. Memórias me
passaram à cabeça. Boas, médias, e ruins. Mas teve uma que não passou; ela
permaneceu, ali, na minha frente, como se fosse real. Eram as suas lembranças.
Por um momento, assim do nada, eu me lembrei de você e senti uma falta enorme.
Uma saudade depois de semanas de despedida. Algo que não deveria ter
acontecido. Aquela música tocando, aquelas lembranças… só poderiam resultar em
lágrimas. E foi o que aconteceu. Comecei a chorar, lembrando de você, lembrando
de nós. Lembrando de um passado que não vai mais voltar.
Mas por que isso, do nada? Não sei, mas foi algo passageiro.
E ontem, eu senti a sua falta. Mas, bem, foi só
ontem.
(Textos e adaptações escritas em vários momentos do meu dia-a-dia...)
Por: Léo Freitas
Nenhum comentário:
Postar um comentário