Há quanto tempo não escrevo e não posto nada por aqui?
Há
um bom tempo, hein?! Mas estou retornando aqui com novidades, para vocês, meus
caros leitores e seguidores!
Muitas
coisas aconteceram durante o tempo em que permaneci ausente desse meu pedaço de
paraíso, desse meu encontro de lembranças e sentimentos, desse meu velho divã
de meras linhas com sentimentos vomitados e gritados de maneira entorpecida e
inerte pelo meu coração.
Mas
então, diante disto, devo dizer que tenho vivido uma parte da vida que não
imaginava viver. Encontrei alguém com quem tenho compartilhado e vivido todos
os tipos de sentimentos e momentos que a vida á dois pode proporcionar.
Tenho
vivido “as diferenças” de fato! Diferença de idade, diferença de classe social,
diferença de maturidade e de como os dois lados de uma maçã, duas opiniões
distintas, duas visões da vida, podem enxergar melhor o que de bom existe.
Tenho crescido e amadurecido bastante com essa relação. Estou namorando alguém
tão diferente de mim, mas tão diferente, que na verdade essa diferença toda é o
que nos atrai e nos faz ficar juntos! Meio esquisito, e complicado, não? Pois
é! Acreditem! As diferenças são importantes!
Então
vamos falar dessas diferenças para entendermos melhor do que estou falando.
Ela
tem 26 anos, trabalha na empresa da família, cursa psicologia, e tem TDAH. Bom,
explicando melhor este último termo para quem não conhece é o Transtorno de Déficit
de Atenção e Hiperatividade. Acho que agora vocês devem ter ideia do que eu
tenho vivido. Ela é uma experiência de vida, e devo falar-lhes mais, que muitas
histórias dela surgiram aqui.
Manter
uma relação com uma pessoa que tem TDAH é muito complicado, mas pode ser uma
aventura na qual você nunca vai esquecer na vida. Devo dizer que a convivência
vai mostrando o quanto devemos nos esforçar para compreender o lado dela. Mas a
minha “caixinha de surpresas” é incrível como o próprio nome diz. Ela é
atrapalhada, preguiçosa, não consegue manter sempre a atenção nas coisas que
falo. Esquecimento é algo muito comum. Se eu for conversar com ela sobre algo
que falamos na semana passada, com certeza terei que contar tudo de novo pra
ela. Ela tem seu mundo particular onde ela viaja sempre que possível e de onde
eu tenho que trazê-la algumas vezes para mim. Toma remédios diariamente, faz
terapia, tem seus descontroles emocionais de vez em quando, e é muito impulsiva
e ansiosa. Ama dormir! Se pudesse dormiria o dia todo, mesmo tendo a melhor
vista da sua casa com vista para o nascer do sol e pro Rio que banha a nossa cidade.
Não tem muita organização com suas coisas. A cabeça dela é a mil por hora!
Milhões de coisas acontecem á todo momento. Não consegue se manter concentrada
e nunca conclui as coisas e os ciclos na sua vida. E acredite! Se pra ela não é
fácil viver com isso, imagina pra mim, e para todos os outros que convivem com
ela.
Namorar uma pessoa com esse tipo de transtorno requer muito amor,
dedicação, e acima de tudo, PACIÊNCIA! Ainda bem que sempre fui muito paciente!
Rsrsrsrsrs...
Enfim,
hoje contei por alto a nova experiência que estou vivendo. É uma experiência
muito boa e divina na minha vida. Encontrar casais assim, onde um dos dois
tenha esse tipo de transtorno, é muito difícil. Ninguém quer aprender com o
outro, ninguém quer aprender a conviver com o diferente, ninguém quer aprender
a amar. Mas eu sim! Nunca fui de buscar o perfeito e nem o mais bonito. Sempre
me concentrei em sentir e enxergar com os olhos do coração, as pessoas e as
coisas. E hoje me encontro vivendo com alguém que me faz lembrar todos os dias
que a vida é um aprendizado, e que a gente pode viver com as diferenças! Que a
graça da vida se encontra nisso! Nas imperfeições, nas diferenças!
Minha
caixinha de surpresas está só abrindo... Muitas coisas ainda estão por vir!
Obrigado a todos que leram! E logo, logo estarei de volta com mais novidades!
Ass: Léo
Freitas.
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